quinta-feira, 5 de novembro de 2009

ÚLTIMO FOLHETO

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã da Igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.

Numa tarde de domingo, quando chegou a hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse:

- Ok, papai, estou pronto. E seu pai perguntou:

- Pronto para quê?

- Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. Seu pai respondeu:

- Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:

- Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva? Seu pai respondeu:

- Filho, eu não vou sair nesse frio. Triste, o menino perguntou:

- Pai, eu posso ir? Por favor.

Seu pai hesitou por um momento e depois disse:

- Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho.

- Obrigado, pai.

Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos evangelísticos a todos que via.

Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta. Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:

- O que eu posso fazer por você, meu filho? Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:

- Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.

A senhora o chamou e disse:

- Obrigada, meu filho! E que Deus te abençoe!

Na manhã do seguinte domingo na Igreja, o papai Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou:

- Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?

Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.

- Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.  Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei... vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente. Depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:

- Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.  Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi toda a minha vida. O seu SORRISO, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:

- Senhora, eu só vim aqui para dizer que Jesus a ama muito. Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos. Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Eu agora sou uma FILHA FELIZ DO REI. Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno.

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo o edifício, o papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente. Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho.

Exceto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível. Todo o céu gritou louvores e honra ao Rei, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e lhe deu um nome que é acima de todo nome:JESUS.


Desconheço o autor.

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05/11/09